Nação Zumbi - Tocando no Programa do Jools Holland, "Later with Jools".
Nação Zumbi é uma banda de Recife, que se reinventou após a morte do vocalista Chico Science e hoje merece a gratidão dos fãs, e o sucesso construído ao longo de muitos anos de carreira.
A cada ano o som deles vem trazendo boas vibrações. Apresenta, ora um groove contagiante, ora melodias tranquilizantes, com a guitarra certeira do grande Lucio Maia. Lucio também gravou as guitarras viscerais do primeiro disco da banda Soulfly.
Os tambores regionais do Maracatu, o peso e suíngue da guitarra e do baixo de Dengue, bateria e vocais altenando entre momentos que levam à reflexão e momentos "tapa na orelha", capazes de dar ao nosso sofrido povo brasileiro uma verdadeira banda de peso.
Ouça aí essa pedrada. Belas versões ao vivo de: "Meu Macatu pesa uma tonelada" e "Propaganda".
Hoje estava escutando o CD Forgiveness Rock Record, da banda Broken Social Scene, que na verdade é um coletivo de músicos de Toronto. É um CD bacanão, com umas ambientações legais, com synths, guitarras e algumas músicas com uma pegada mais rock, com um clima despretensioso.
Caminhando, e à beira da estrada, um nada, um nada. Tão perto, mas tão longe dos absurdos. Um obrigado nunca é demais, às vezes falta. Quando sobra é excesso, mas acho que não é esse o caso.
Sonhando sonhos doces, ainda que desalinhados com o tempo, significam muito. Pensamentos que nos preenchem, alimentos que suprem, neurônios que não nos traem. E no próximo passo, tempo é importante, mas não tanto quanto a nossa felicidade.
Não é preciso morrer pra estar morto não é preciso morrer pra viver, só precisa do tempo da vida tira o peso da alma, a saída. Não precisa estar pra sentir não venera o que não pode ser. O que é quase impossível existir? Se é que o impossível existe. Quando c vai parar de mentir? Quando vou dizer palavras que fazem a diferença, que fazem a gente pensar o que pensa, que às vezes fazem alguém parar de chorar, que já não têm que rimar com o que é dito real.
Pra quem não espera algo parecido com Radiohead... vale escutar o trabalho de Jonny Greenwood, guitarrista e tecladista da banda, na triha sonora do filme "There will be blood", ou "Sangue Negro", do diretor Paul Thomas Anderson, o mesmo de "Magnólia". Composta em parceria com a Orquestra da BBC, a trilha, em estilo tradicional, traz algumas melodias um tanto misteriosas e se sustenta em climas diversos.
Nesses últimos meses tenho escutado bastante vocal feminino: dolores o'riordan; céu; cat power; feist; broken social scene; os mutantes ... e, uma das surpresas pra mim foi o álbum "Four on the floor", o primeiro da banda Juliette and the Licks, com a atriz Juliette Lewis nos vocais. Gravado com o "multi-participativo-man" Dave Grohl na bateria, o disco tem energia, é bem pra cima, e apresenta uma sonoridade meio 'padrão rock'n roll clássico' nas guitarras e do mix final. “A minha intenção é de que a nossa música sirva como um antídoto para a falta de confiança, apatia e medo que se instalou na sociedade nos dias atuais!” - Juliette. Blz então!
"Se o problema tem solução, não esquente a cabeça, porque tem solução. Se o problema não tem solução, não esquente a cabeça, porque não tem solução" Provérbio chinês
"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos" Provérbio chinês
"A gente tropeça sempre nas pedras pequenas porque as grandes a gente logo enxerga" Provérbio japonês
"A língua não é feita de aço, contudo ela corta" Provérbio oriental
Vídeo da Terça Insana, do quadro "Ademar Quexada", com o ator Luis Miranda, o "Moreno" de Sob Nova Direção. Confira também um quadro chamado "Dona Edith", com o mesmo ator.
Para os apreciadores de música e artes visuais. Volta, é o nome do novo album da Björk. Ela continua fazendo suas experimentações bem interessantes. Porém, algumas vezes, senti falta de um instrumental mais consistente e capaz explorar melhor o sentimento das melodias, coisa já feita anteriormente em muitos trabalhos sim, mas que conferiu uma força surpreendente em muitas de suas músicas. Acho que a faixa "Dull flame of Desire" é a que chega mais perto desse resultado. "Earth intruders" e "Wanderlust" também são uma boa pedida pra quem quer sacudir o pensamento e relaxar ao mesmo tempo. O bom de ouvir a Björk é que as fronteiras musicais parecem desaparecer.
É sempre bom escutar um cd do Arnaldo Antunes. "Ninguém", de 1995, é o seu segundo disco e um dos seus trabalhos mais empolgantes. Apresenta tanto músicas mais calmas - Alegria e O seu olhar - como outras mais viscerais - Quero, Judiaria e Fora de Si. Com uma guitarra bem presente, é um disco para quem curte rock e letras, no mínimo, interessantes. Destaque para a produção, bem sensível e cuidadosa, no que diz respeito à percussão e à ambientação. Na percussão, são usados sons diversos, incluindo latas, sem se tornar apelativo. Já barulhinhos em layers diversos de guitarra dão um tom bem original a certas músicas, como podemos conferir em Lugar Comum e O Seu Olhar. Camadas de vozes também são exploradas na faixa de encerramento Ninguém no Carnaval. São recursos que caíram muito bem para o trabalho desse artista, bastante conhecido por seus jogos de palavras e por sua veia concretista.
So don't let the world bring you down Not everyone here is that fucked up and cold Remember why you came and while you're alive Experience the warmth before you grow old
Quem não conhece a banda Primus precisa conhecer. O baixo de Les Claypol faz a base e, junto, boas firulas. A guitarra de Larry Lalonde, já menos evidente, acompanha e cria uma ambientação. Juntando isso com a bateria precisa de Tim Herb, eles fazem um som com muito groove, e muitas vezes, seco e pesado, ao mesmo tempo.
Clique na imagem para ampliar. Pearl Jam tocando na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, em ótima forma. Covers como Baba O'Riley, the Who, e I Believe in Miracles, dos Ramones, surpreenderam. Foi interessante ouvir Yellow Ledbetter com Gossard na bateria, Ament no violão e Cameron no baixo, pra não dizer estranho. Valeu ver os solos e improvisos de Mike McReady e as porradas de Matt Cameron na ativa, mostrando que existe muita vida após o Soundgarden. Engraçado pensar que eles iriam encarar outro show dois dias depois, em Monterrey, México e em seguida, outro na Cidade do México.